quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Confissões de uma ex gordinha que talvez seja um pouco ainda, e daí?



Falando sobre meu caso, hoje vou discutir sobre bullying, dando um exemplo prático e real disso pra perceberem a influência que tem as palavras de mal grado em uma criança. É certo de que nos dias atuais não existem mais brincadeiras nas escolas, tudo que se é dito deve haver cautela, se não te cai o moralismo de pessoas e ideologias que antigamente não existiam, te fazem parecer um monstro por querer levemente brincar com situações, manias e principalmente aparências das demais pessoas.

Porém, me colocando na situação das mesmas, dando um exemplo bobo pelo qual sofria quando criança, sempre fui um pouco acima do peso e quando pequena isso sobressaía-se mais, coisa que me atormentava o psicológico, eram colegas de escolas, pessoas que nem me conheciam e até mesmo minha família, enchiam minha cabeça com bobagens sobre estar gordinha, fazer dieta, não comer besteiras.

E assim como qualquer outro assunto, acaba com a autoestima. Além do meu corpo, meu cabelo parecia incomodar as outras pessoas, sendo chamada por apelidos maldosos, só porque diferente das meninas com cabelos escorridos, ele era cheio de cachos e por não saber cuidar bem deles, ao escová-los meu cabelo acabava armando e aquilo me incomodava de tal forma que me enlouquecia.

Cresci com a ideia de que meu corpo era horrível e meu cabelo também, confesso que até hoje isso me deixa um pouco incomodada, principalmente pelo meu peso, mas sabe de uma coisa? Eu não quero abrir mão dos pequenos prazeres da vida, se cuidar é essencial sim, mas não vou ser escrava do meu corpo, mundo fitness, se preciso deixar de comer um doce, comer um lanche gostoso, me lambuzar com brigadeiro só porque não vou me enquadrar aos padrões de beleza da sociedade? Afinal, do que tanto vale?

Aprendi a me aceitar, apesar da dificuldade que é em entrar isso na cabeça, afinal toda mulher normal tem dias de crises com o espelho, mas melhorei muito do que eu era. Hoje amo o meu cabelo, consigo variar ele como ninguém, meus cachinhos naturais ou liso chapado, e nada nem ninguém me incomoda mais, porque aprendi a me aceitar como sou, a me cuidar. Amar a si mesmo é o melhor remédio, o que leva teu sorriso, o principal acessório de beleza no teu eu.

Aceite-se mais, ninguém é perfeito e muito menos será, se és belo de aparência, talvez não sejas belo de espírito, assim como pode estar bem hoje, amanhã talvez não seja tudo isso, porém, existe algo que não há quem tire, a paz de espírito, se estás bem consigo mesmo, não há como não ser belo, apenas pela sua energia positiva que transmite e regenera qualquer negatividade do mundo. Ame-se mais.

domingo, 20 de setembro de 2015

O céu é o limite!


Liberdade é poder viver sem medo, sem ter ninguém na tua cola enchendo o saco sobre o que está fazendo, que lugar está frequentando, que tipo de roupa está usando, com quem está andando e que horas você saiu ou chegou em casa. Por quanto tempo da minha vida me dediquei ao capricho de quem hoje não dá a mínima. Ingênua, acreditei que limitar meus desejos me faria feliz, ceder à outrem que te fez mostrar que de nada adianta tentar agradar se no final quem perde é você.

Hoje eu to assim, se quiser que venha a mim, eu vou dar o melhor de mim, dar tudo que me é possível, dentro da minha natureza, deixar estar e acontecer do jeito que eu quiser fazer, se não te agrada faça o favor de desaparecer, porque de problemas o mundo está cheio, eu quero é solução, quero envolvimento, quero quem ande junto comigo, quem não soma, suma! Eu não preciso de mais um fardo pelo qual me preocupar.

Se eu quiser fazer, eu faço. Se eu quiser sonhar, eu sonho. O mundo já está ai para nos impedir, não vai ser mais alguém que vai limitar meus desejos. Perdi tempo demais sendo alguém que achava que era boa, boa demais pra ser verdade, boa demais pra ser feliz de verdade. Assim como diz a música: "Prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Não me importo mais em agradar, eu quero é viver o que tiver que viver, o resto que se entenda, porque eu sou assim e não busco ser aceita, mas apenas ser eu mesma.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sonho pautado pela escrita



Há quem diga que vive da razão, não se move pelo desejo de algo impossível, porém, um dia eu ouvi que se teu sonho não te assusta, ele não é grande o suficiente. Pois bem, todos temos nossos ideais, sejam estes pequenos ou grandes aos olhos das demais pessoas, o que importa é o teu anseio em realizá-lo e tudo pelo qual é capaz de enfrentar para concretizá-lo.

Eu sempre fui muito sonhadora, desde minha infância ficava observando os adultos e muito curiosa eu era rodeada de desejos, eu nem sabia escrever mas já olhava fascinada para as mãos frenéticas da minha mãe escrevendo na sua agenda enquanto falava ao telefone, e eu ali com minha folhinha e lápis de cor nas mãos, rabiscava o papel naquela loucura de querer fazer igual, escrever sempre foi meu fascínio.

Até que eu aprendi a ler, e lia de tudo, confesso que hoje em dia ando um pouco relaxada, costumava ler vários livros por ano, cheguei a conhecer a coleção de sete livros da saga Harry Potter em menos de 6 meses, enquanto hoje em dia o máximo que faço é ler meus textos da faculdade, os trechinhos de livros recomendados, com a atualização constante dos jornais e a correria do dia-a-dia acabo deixando passar, que vergonha.

Mas continuando, desde pequena eu gostava de ler tudo que via pela frente, até mesmo sobre assuntos que um criança de seis anos não se interessaria, mas para mim era a realização o simples fato da leitura. Junto a ela veio o desejo de escrever, contar histórias. Eu tentava manter aqueles caderninhos de menina, que todos chamam de diário, porém, me parecia muito chato contar sobre meu dia todos os dias, eu queria temas pelos quais escrever.

O auge foi o Ensino Médio, que me possibilitou tantas experiências na área que me deixava a cada dia mais empolgava pelo sonho, eu costumava escrever para a rede social Tumblr.com e me fascinava, escrevia todos os dias, chegando a postar dois textos por dia, era meu melhor passatempo, até que entre os treinos de redação para vestibulares me veio a luz, minha professora de técnicas de redação foi quem abriu minha mente, nunca esquecerei o empurrãozinho da Fátima Rex, a mulher que me sugeriu seguir em jornalismo.

Foi então que eu me deparei com a profissão, comecei a pesquisar sobre a área e me encantei por ela, era composta pelas matérias que mais me chamavam atenção, o fato de escrever para um veículo sobre qualquer assunto me deixava empolgada demais, e apesar de ter esperado dois anos depois da minha formação escolar para ingressar na Universidade e seguir meu sonho, acho que foi o tempo exato para ter certeza do que eu queria.

Jornalismo foi a melhor escolha da minha vida. De início bateu um leve receio sobre a área, medo de não dar certo, pelo seu mercado limitado, comunicação era uma área de risco que requereria muito esforço e determinação, pois aceitei o desafio, assim como qualquer outra profissão, é preciso dar o melhor de si, seu esforço será compensado e se te entregas de corpo e alma pode ter certeza que cada sacrifício valerá a pena, cedo ou tarde.

Concluindo, não desista dos seus sonhos, por mais impossível que possa lhe parecer, eles são movidos pela fé, e se você acredita que é capaz, faça acontecer, a vida não vai bater na sua porta e trazer seu sucesso, cada realização é resultado do esforço, quanto maior sua dedicação, melhor será o resultado do seu sucesso, vamos fazer valer a pena, não desista nunca daquilo que você quer de verdade.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Elos da vida


Eis aqui uma comparação. A vida é composta por laços diversos, seja ele familiar, fraternal, maternal, enfim, laços infinitos. Assim como em um relacionamento, tudo precisa ser muito bem pensado antes de qualquer precipitação.

Me refiro aos laços matrimoniais que perderam seu valor na maior parte deles, como se fossem contratos temporários e se der não der certo basta anular o papel e pronto, divorciados.
Não, isso não ta certo, se não é pra ficar junto simplesmente não casa!

Por que? Pensa comigo, quando duas pessoas começam a se gostar é como se um elástico imaginário os envolvesse, se um solta machuca o outro, certo? Mas e quando há elo impotente no meio dos mesmos? filhos, sim. Quando as duas partes que geraram os mesmos decidem soltar esse elástico, quem fica no aperto sem efeito sobre o elo? Simplesmente porque faz parte daquilo e não há elástico que faça reconstruir ou destruir aquilo.

Impotentes, eles não têm culpa e nem mesmo poder para mudar aquela situação.
Então, em apelo a todos os filhos de pais divorciados, assim como a mim mesma, suplico... Pense, mas tenha certeza absoluta do que quer antes de decidir algo tão sério para a sua vida, e acima de qualquer coisa, pense nas vidas que envolvem esse relacionamento.
Escolhas são simples, quando feitas com responsabilidade.