Hoje tratarei de um tema um tanto quanto polêmico: homossexualidade.
Sim, estou prestes a ser cercada de críticas e apontamentos negativos, mas infelizmente, é um pensamento meu, ideia que formei independente de opiniões, apenas refletindo sobre a situação e observando seus aspectos.
Em primeiro lugar o respeito, ele não deve deixar de existir, e o que percebo é que a intolerância traz uma percepção generalizada do mundo, ambas as partes que não refletem sobre os atos e acabam por praticarem tolices.
A primeiro momento entendo, compreendo o espanto, a "anormalidade" que na verdade é só falta de conhecimento, como dito antes, de ambas as partes. Falta de compreensão do tradicionalismo, padrão imposto que dita a família como união entre uma pessoa do sexo masculino junto a outra do sexo feminino, o que a primeiro momento causa choque quando a regra não é seguida, um erro.
Pois não percebem que são pessoas que se atraem da mesma forma só que por uma do mesmo sexo. Família é amor acima de tudo, não importa que são duas mães, são dois pais, ou então é composta apenas por uma avó, um pai, se tem amor, é família.
Da mesma forma, os que se esquivam, tem receio de assumir seus sentimentos por medo de não ser aceito, ou então, se nivelam aos preconceituosos e cometem atos do mesmo nível ou piores que os infratores. Como?
No dia 11 de junho vi uma reportagem no jornal que me deixou incrédula, a forma como a imprensa manipulava a visão do Movimento LGBT em São Paulo, dando ênfase naqueles que deploravam a imagem da igreja, faltavam o respeito para com os religiosos. Quando na verdade, assim como em qualquer movimento, existe a parcela que foge à razão e acabam tendo enfoque daqueles que são contra.
Ou então, como na interpretação, tão respeitada e ao mesmo tempo não aceita, ao ato realizado no caso da atriz transsexual Viviany Beleboni que desfilou crucificada durante a Parada Gay realizada dia 7 de junho em São Paulo, na Avenida Paulista. A atitude gerou polêmica e grande revolta à uma parcela razoável da população, uma figura mal interpretada, pois representava justamente a imagem pela qual os homossexuais estão envolvidos, por aqueles que os recebem de maneira preconceituosa. Colocando a figura representada, vivenciada por Jesus, que foi julgado e crucificado pela maioria, deixando a lição para que amemos uns aos outros como Ele mesmo fez.
Sou hetero, defendo a homossexualidade porque reconheço e respeito as pessoas e acima de tudo sou defensora do amor, onde há amor existe sentimento, e onde tem sentimento há valor, e se existe valor precisa ser respeitado.
A intolerância vai além dos limites impostos, compreendo que o preconceito provém da falta de compreensão daqueles que não estão habituados nem conhecem a situação, mas a sabedoria vem do pensamento e nasce da iniciativa da tolerância.
Ame amar o mundo amando para que o mundo ame e o receba com amor...
