terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Quando eu descobri que talvez te perderia...



Com quem eu ia brigar quando pulasse nas visitas? Com quem eu ia me irritar quando deixasse aquele rastro enorme de pêlos em minhas roupas? Quem que latiria quando chegássemos de carro? Quem que pularia freneticamente abanando o rabinho toda vez que saíamos, em uma tentativa louca de nos convencer a te levar junto?

Quem mexeria as patinhas simulando um nado esperto toda vez que ameaçávamos te colocar na piscina? Quem ficaria parecendo um cachorrinho oriental toda vez que tomasse chuva em Ribeirão Pires? Quem apareceria com o focinho todo sujo de terra quando tentasse enterrar o seu osso? E quem ficaria nervoso por terem outros cachorros que roubassem estes mesmos ossos?

Quem se fingiria de morto com a barriguinha pra cima te olhando de canto quando você mandasse ele pra fora? Quem ficaria te chamando a atenção e chorando com aquele olhar melancólico toda vez que sentisse o cheirinho de chocolate na beira da mesa? Quem seria o motivo das discussões em casa quando distraída eu esquecesse de colocar a sua água?

Com quem a gente brigaria toda vez que tivesse uma sujeira na rodeira do carro quando chegássemos em casa, ou então aquela mancha amarela logo depois de ter lavado o quintal todinho, quando não aquelas patinhas molhadas que espalhava sujeira em cada canto já limpo. Quem seria essa criatura?

Que quando a gente tivesse assistindo o filme naquela parte principal e ele latisse naquele som ardido que nos tirava a atenção ou acordasse o bebê da casa logo de manhã porque aquele vizinho que ele tanto odeia estava passando na rua fora de hora.

Agora vemos você sofrendo e nos dá uma dor bem no peito em te ver desse jeito... Aquele cãozinho esperto e ao mesmo tempo mole que corria feliz toda vez que passeava, hoje está paradinho, doentinho... Queira Deus que não esteja sofrendo, porque foi você que nos acompanhou por esses 11 anos e tudo que queríamos é que fosse imortal e pudesse viver com a gente em cada momento de nossas vidas.

Não sei ao certo o que você tem, nem mesmo quanto tempo ainda nos resta com você, mas espero de coração que não sofra e independente do dia de amanhã, a sua lembrança será guardada com a gente, você que tanto fez feliz esta família, em nome de todos de casa, nós te amamos, Farofinha. ♥

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

5 sinais que indicam que você está saindo da zona de conforto

De uns meses pra cá você se mostrou durona o suficiente para não cair nas garras de nenhum amor que se preze vontade, nenhum desejo reprimido daquele cara que jura de pés juntos que te quer a qualquer custo. Se julgando até mesmo autosuficiente para viver sozinha sem ninguém para te encher o saco. Mas, algo diferente anda acontecendo dentro de você, te fazendo pensar na hipótese de tentar algo novo que pode ou não dar certo, algo que tanto havia evitado durante meses, mas que hoje não te parece lá uma hipótese tão louca assim, culpa daquele ser que te rouba sorrisos no meio do dia.

Cuidado, menina! Você está entrando em uma zona perigosa, e a única que pode ditar o rumo disso é você mesma.

Confira agora 5 sinais que indicam que você está saindo da sua zona de conforto rumo ao desconhecido, se em todas você se identificar, minha amiga, tenho uma má notícia pra você, ou não...

1. SORRI DO NADA QUANDO LÊ UMA MENSAGEM

Geralmente surge durante um dia frustrante no trabalho, daqueles que você não vê a hora de chegar em casa ou de esmurrar a primeira pessoa que encontra na frente, seja por um ataque de TPM ou simplesmente porque não está tendo um dia de sorte e só quer socar a cara daquele motorista que passou no meio da poça de água e te molhou inteira bem no meio da rua. É bem aí que o celular vibra e quando olha o remetente seu coração palpita e abre um sorriso bobo quando lê o ele que mandou.



2. FICA REPASSANDO AQUELA IMAGEM NA CABEÇA

Quando se pega pensando no nada, fica lembrando daquele olhar te encarando e de repente é como se a própria pessoa tivesse bem na tua frente te fazendo sorrir mais uma vez enquanto fecha os seus olhos imaginando o que faria se ele tivesse bem ali, então repassa em sua mente momentos que ainda nem aconteceram, mas que são reais demais dentro da sua cabeça.



3.  ARRUMA QUALQUER DESCULPA PRA PUXAR ASSUNTO

Quem nunca abriu a conversa e ficou buscando na cabeça qualquer motivo bobo pra conversar com aquela pessoa? Quando na verdade seu único desejo era sentir vibrar o celular e ver que o remetente é aquele que esperava. E então perceber que são capazes de falar sobre qualquer coisa sem interrupção pra depois notar que já é tarde da noite e vocês precisam acordar cedo no dia seguinte porque ficaram conversando durante horas.



4. SEU CORAÇÃO ACELERA QUANDO CHEGA PERTO

Porque quando ele aparece, seu corpo sente e meio que te alerta de que o perigo está próximo e então aqueles olhos te encaram e você fica sem reação por não saber o que se passa dentro daquela mente misteriosa. Teu corpo gela, a mão sua e o coração acelera, em uma vontade louca de tentar traduzir o que tanto ele pensa ao te ver.



5. COMEÇA A PENSAR NA HIPÓTESE DE DAR CERTO

Então você se pega pensando em dar mais uma chance para o teu coração, na qual se perde completamente na esperança de que dessa vez dê certo e que não seja só mais um caso frustrado de amor não correspondido. Ou então ser recíproco, coisa que você só vai poder entender e desfrutar se souber experimentar. Fica então reprimida pela dúvida, que só te fará descobrir se souber investir.


É menina, parece que você saiu da zona de conforto e o desconhecido te espera.
Boa sorte!!! 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Seja constante persistência enquanto houver desejo



Como primeiro texto do ano, resolvi me empenhar sobre a razão pela qual movemos nossas vidas, a motivação que nos faz seguir em frente e alcançar aquilo que tanto buscamos, nossos méritos rumo à felicidade, aquilo que nos traz satisfação e orgulho como símbolo de conquista.

Não deixe o medo dominar seus sonhos. Muitas vezes nos pegamos pensando sobre o que aconteceria caso tivesse tentado realizar aquilo que tanto queria, onde o receio que dominou fez com que você recuasse e deixasse de insistir em algo que tanto quis alcançar, mas foi fraco e não se permitiu deixar levar.

As decepções da vida muitas vezes nos travam e nos impedem de tentar algo novo, e com isso nos faz viver no peso de um rancor através de um sonho jamais concretizado, nem mesmo arriscado. O temor do desconhecido, a porta aberta para o inalcançado. Seja este um novo livro a ser descoberto, pois a capa já te convence, basta desvendá-lo para ver se te agrada e te preenche, deixe moldar cada capítulo.

Avance, ouse continuar... Para viver uma decepção, que seja esta por uma boa razão, melhor se arrepender por algo que sempre quis fazer, do que viver na eterna frustração de ter que imaginar como teria sido se ao menos tivesse se arriscado a tentar. Não perca a fé por ter se decepcionado uma vez, se aquilo não deu certo, provavelmente este não era pra você. 

Seguir o coração pode ser simples, ouvindo a voz da razão unindo a emoção junto ao desejo de realizar e alcançar a sua felicidade que este desejo pode lhe trazer. Afinal de contas, as mesmas chances de dar errado são as próprias que podem se reverter e trazer o que tanto se deseja, permita-se tentar mais uma vez...