quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Como transformar a felicidade em rotina


O choro é livre e necessário, os momentos de revolta e tristeza são naturais e sinônimo de aprendizagem. A real questão é a forma como lida com a situação e como faz o momento se reverter a seu favor, o campo de visão a qual permite enxergar. Em toda e qualquer situação é possível encontrar esperança, dependendo do que seus olhos possibilitam ver.

Encontro flagelos de felicidade nos detalhes mais simples, no Bom dia de um amigo, na conversa desenrolada de um estranho na rua, no sorriso de uma criança pendurada na janela do carro, quando paro no semáforo. No abraço de um irmão, em uma oração, na brisa do mar, quando um pingo de chuva me refresca em uma tarde quente de verão, quando as estrelas brilham intensas em noite de céu limpo. Posso ver Deus sorrindo e me abraçando, vai ficar tudo bem.

Ainda que os bens materiais possam trazer uma paz momentânea, permite viagens e regalias, nada se compara à paz de espírito, a mesma que sentimos quando deitamos a cabeça do travesseiro e sabemos que somos amados, se não pelo mundo, mas por quem nos cuida lá de cima. A felicidade não se alcança, não se toca, ela não é comprada, nem mesmo adquirida, nela se vive, e faz viver.

Chuva de novembro


Leva embora sorrisos, traz também soluções;
A mesma que limpa é aquela que cobra qual a próxima rota nas demais estações;
Escolhas são renúncias em estradas bifurcadas;
Alguns caminhos são estreitos, cheios de espinhos e pedregulhos;
Outros são largos, de caminho plano, mas, repleto de armadilhas.

Existem estradas tão longas, que o desejo é dar meia volta, ou sair pela tangente;
Porém o atalho é perigoso, em cordas bambas, prestes a cair;
Chuva forte faz estrago, inundam flores e derrubam árvores;
A mesma água nutre sementes, elimina as nuvens e faz arco-íris no céu;
Como imenso véu,  purifica o mundo e ramificam escolhas, como favos de mel.