sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Eu sou o ímpar e você será meu par

(Reprodução Internet)
Há tempo estou para dizer, que eu quero ter você, 
Não um encosto, peso ou parasita como grande sanguessuga que lhe tira paz, quem te rouba o mundo,
Nem estou para completar, mas eu quero transbordar,
Aquela por quem deve se explicar, se humilhar, se poupar ou perturbar, nada disso, eu só quero ser teu par...
Viver como vivemos, livres e serenos, sem rodeios, sem anseios.

Eu quero paz para nós, para mim, para vós,
Quero ser mais que ilusão, uma revolução, transformação, união,
Ser tua parceira, companheira que te ame na maneira em que tudo deve ser.

Não vou deixar de fazer o que eu faço hoje e nem você deve se abster pelo que te encontres,
Deixa fluir, deixa seguir, seremos como somos, no entanto, parceiros,
Compromisso? Namorido? Deixa disso! Namoro com prisão no coração, isso não funciona, não!
Nosso esquema é mais que isso, é um abismo, pelo qual eu entro toda vez que te vejo aqui comigo.

Não serei dona da sua vida, mas quero é ser tua paz no fim do dia,
Nem ser aquela que te estranha, serei o bem estar que te acompanha,
Teu sorriso me desmonta inteira, além da certeza de te querer aqui,
Não deixarei partir o que me faz sentir, que é você quem quero, como água no deserto.
Eu serei o ímpar e você meu par, por que não tentar?

A ponte para o norte

(Reprodução Internet)

















Como qualquer criatura que se preze existente, ele quer se ver presente,
Presenciando o movimento, chega e rouba a cena,
Contracenando a maneira, ele tenta alcançar,
Alcançando o equilíbrio para não se esquivar,
Esquivando a partida entre o norte apontar,
Apontando a rota na que deve traçar,
Traçando o destino para então me encontrar,
Encontrando o ritmo que prove chamar,
Chamando pelo desejo que te fez mudar,
Mudando teu jeito para então adiar,
Adiando o momento em que deve banhar,
Banhando as lágrimas em única emoção,
Emocionando com dois filhos que vieram trazer,
Trazendo o relevo antes de se mover,
Movendo seu tempo pelo qual tanto voou,
Voando entre as nuvens na sua alegria solene,
Solenemente tua estrutura com a gente se acalma,
Acalmando como a mente, de quem tranquilo se entende,
Entendendo sua vista que de pronto se resguarda,
Resguardando teu corpo como quem satisfeito adormece,
Adormecendo contente até a próxima ação,
Acionando o feitiço pelo qual resisto, não.