segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Enquanto for luz, o breu se torna escolha

Foto: Reprodução Internet
Um dia desses eu estava voltando pra casa, como de costume, curtia o som que saía dos meus fones de ouvido. Quando me deparei com uma música, ela me afetou, o nome dela é Reza a Lenda, de uma banda não muito conhecida, porém que estava tocando naquela rádio e consequentemente agora fazia parte da minha trilha sonora. Ela me fez pensar na minha vida e o que de fato estava acontecendo com ela.

Sentia uma necessidade louca de me preencher por algo que não compreendia, foi então que tudo fez sentido, enfim. Falta amor no mundo,enquanto em mim transbordava, assim como dizia naquela curiosa música. Hoje são raros os que se declaram e por algum motivo, que até então não entendo, os que fazem acabam tendo o coração partido por um sentimento não recíproco, a florescer dentro de ti.

Entretanto, uma das coisas que não foram ditas. Quem te rege é a luz, uma força interior que te completa e faz viver, a luz é imensa, não cabe em ti, obriga-te a semear pelo mundo, com toda bondade e beleza na mais perfeita harmonia. Pena se deve ter daqueles que não são capazes de aceitar, um calor real e único, composição de luminosidade em seu interior, não mais encontrada com frequência nos dias atuais.

A maldade já tomou tamanha proporção, que qualquer decepção faz apagar aquilo que um dia brilhou. Aos fracos, piedade... Incapazes de aceitar o amor em sua vida. Não no sentido vulgar da palavra, mas a empatia, bondade e luz, a mesma presente em seu feixe de fé, quando dobra teu joelho na esperança de encontrar uma razão para tua vida e não enxerga o que Deus ofereceu diante dos seus olhos, em momentos desperdiçados.

O egoísmo superou obstáculos jamais compreendidos e hoje mora no coração dos aflitos, que não abrem mão da sua zona de conforto e optam por prazeres temporários à arriscar qualquer oportunidade de luz plena. Enquanto manter a chama acesa, o breu se torna escolha dos desolados, incapazes de abrir seu coração àquilo que pode te livrar das trevas, dos pesadelos nos dias inúteis, disfarçada de desejo e lhe traz conquistas fúteis, em uma mala vazia, sem valor algum quando chegar a verdadeira partida.

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